quarta-feira, 2 de maio de 2012

MEIO AMBIENTE URBANO E SEUS DESAFIOS NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA


"A gestão do meio ambiente urbano representa um desafio complexo para as sociedades contemporâneas. Pois, não se trata apenas de considerar a preservação dos recursos ambientais, mas também de assegurar condições de vida digna à população, de modo a garantir que parcelas da sociedade não sejam excluídas do processo. Tanto o meio ambiente natural, quanto o meio ambiente transformado, é resultado da ação do homem e da sociedade, assim deve ser entendido como, meio ambiente social. Além disso, tendo como base a apropriação do solo urbano, a mesma acabou desencadeando uma série de problemas, dentre os quais, a ocupação e exploração inadequada do ambiente natural urbano. Não é de interesse desse trabalho, discutir questões como, as de saneamento ou lixo, por exemplo, que, apesar de serem diretamente ligadas à problemática ambiental urbana e interferirem na qualidade de vida dos citadinos, transcendem as reflexões de análise do presente momento. E sim, apresentar uma breve discussão sobre o meio ambiente urbano. Logo, o que se pretende nesse trabalho é explanar, num primeiro momento, a cidade a partir da espacialidade e das relações sociais em sua natureza social e histórica. Sendo seguido, com a caracterização do ambiente social, diferenciando-o do natural, além de abordar algumas características da nova face do planejamento urbano."


 
"Como fruto da urbanização desenfreada vivenciada principalmente pelos países periféricos, tem-se a problemática ambiental urbana, que se agrava, cada vez mais, à medida que as cidades se expandem. Como se sabe, o século XIX marcou profundamente o avanço da urbanização, pois as aglomerações urbanas sofreram um intenso processo, que resultou nas condições atuais das cidades, que concentram, cada vez mais, grande parte da população mundial. Desse modo, os governos municipais enfrentam grandes dificuldades de controlar o uso e o desenvolvimento das cidades. Dessa maneira, o crescimento das cidades fica entregue, principalmente, ao comportamento dos mercados imobiliários, que possuem como objetivo principal o atendimento imediato às demandas dos diferentes setores da cidade. Tem-se pela primeira vez na história brasileira uma regulação federal, para as políticas urbanas, definindo uma ocupação de intervenção no território. Após mais de dez anos de luta, foi aprovado no Congresso Nacional o Estatuto da Cidade, lei que regulamenta a política urbana da Constituição Federal de 1998. A função deste estatuto é garantir o cumprimento da função social da cidade, o que implica no estabelecimento de normas de ordem pública e interesse social, que regulam o uso da propriedade urbana, em prol do bem coletivo. No mesmo sentido Souza (2002) afirma que, [...] o planejamento é a preparação para a gestão futura, buscando-se evitar ou minimizar problemas e ampliar margens de manobra; e a gestão é a efetivação, ao menos em parte [...] das condições que o planejamento feito no passado ajudou a construir. Longe de serem concorrentes ou intercambiáveis; planejamento e gestão são distintos e complementares (SOUZA, 2002, p.4). Para isso, o Estatuto da Cidade coloca à disposição dos municípios uma série de instrumentos, que podem intervir no mercado de terras e nos mecanismos de produção da exclusão. Dentre eles, uma nova estratégia de gestão, que incorpora a idéia de participação direta da sociedade, em processos de decisões sobre o destino da cidade. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS De maneira geral, vários autores destacam as variáveis utilizadas para se definir o padrão de qualidade ambiental de um determinado espaço geográfico, enfocando a necessidade de integração das políticas públicas, como os planos e programas governamentais que devem respeitar os aspectos ambientais, os quais, muitas vezes, não são considerados. Convém ressaltar, que o advento da indústria contribuiu para o processo de intensificação da urbanização mundial, fato este, percebido no Brasil, de forma mais acentuada a partir de 1950, quando houve um estabelecimento de um grande contingente populacional nas cidades, em busca de trabalho e melhores condições de vida. Vale salientar que, há uma associação do ambiental apenas com o natural. Quando se sabe, que deve haver uma amplitude nessa associação, de forma a analisar a cidade como o espaço onde acontecem as relações sociais, a reprodução da vida, além de estar diretamente ligada ao ambiente natural. Ao analisar a urbanização desenfreada, principalmente em países periféricos, a partir do século XIX, tem-se a problemática ambiental urbana. Com isso, surge a necessidade da criação do Estatuto da Cidade, o qual tem como objetivo, entre outros, intervir no mercado imobiliário."
 
Graduada do curso de Licenciatura Plena em Geografia pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia- UESB, 2009. Técnica em Meio Ambiente do Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia, CEFET-BA.
www.webartigos.com

 
     O meio ambiente urbano é um ambiente artificial, transformado pelo homem conforme suas necessidades.
     Os países periféricos tem sofrido uma urbanização desenfreada(efeito estufa, desmatamentos, poluição,etc), comprometendo toda a vida do ambiente(dentro da qual o ser humano está incluído).
     Planos e programas do governo devem respeitar os aspectos ambientais criando um planejamento urbano.
     Se não mudarmos nossa forma de pensar e agir, nosso futuro estará ameaçado!



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