Em entrevista concedida por
e-mail à IHU On-Line, Felipe Patela Amaral,
ecólogo e coordenador de Educação Ambiental da Fundação Zoobotânica do Rio
Grande do Sul, afirma que a força motriz de mudanças está nos locais de
discussão promovidos pela sociedade civil. “É
de lá que podem surgir as soluções. É ali que deve estar o foco dos meios de
comunicação para que o tema ambiental tome a amplitude e maturidade necessária,
ou que pelo menos os afetados pelos processos de exclusão socioambiental sejam
ouvidos, colocando em descrédito as soluções de mercado”.
Os impactos ambientais são frutos
de um sistema econômico produtivo que trata os bens naturais como recurso e
sumidouro universal, onde tudo o que é externo é depositado, jogado – canos,
chaminés, aterros.
Faz-se necessário termos um
espaço de cultura ambiental no currículo escolar. As pessoas só poderão
aprender a conservar e cuidar do Meio Ambiente Urbano e mudar as coisas quando entenderem
as conseqüências de seus atos, quando se apropriarem de conceitos que antes
eram considerados tão distantes de suas realidades de vida.. O acesso às
informações , a efetiva participação social nesse processo, seja por meio de
representantes comunitários, seja por meio da educação é que poderá ser o
diferencial na promoção de uma melhor qualidade de vida.
Fonte :
Por Thamiris Magalhães ,quarta, 28 de março de 2012
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